LENDA BUDISTA SOBRE OS GATOS
15 de junho de 2016
Para o budismo, os gatos representam a espiritualidade. São
seres iluminados que transmitem calma e harmonia e, por isso,
costuma-se dizer que quem não se relaciona
bem com seu inconsciente nunca chega a se conectar por
completo com um gato, nem tampouco entenderá seus
mistérios.
seres iluminados que transmitem calma e harmonia e, por isso,
costuma-se dizer que quem não se relaciona
bem com seu inconsciente nunca chega a se conectar por
completo com um gato, nem tampouco entenderá seus
mistérios.
A verdade é que ninguém se surpreende ao saber que a figura
desses animais está unida ao budismo. Tanto é assim que na
Tailândia existe uma lenda sagrada que transcendeu o tempo
para converter os gatos em seres únicos de paz e íntima união, havendo vários em muitos templos dos
países asiáticos. É por isso que é tão comum ver tantos gatos dormindo e enrolados nos braços das
múltiplas estátuas sagradas de Buda e outros temas que enfeitam os jardins dos santuários.
Frequentemente costuma-se dizer que ter um cachorro é ter o companheiro mais fiel que pode existir.
Isso é totalmente certo. Mesmo assim, quem conhece o caráter de um gato sente que a conexão é mais
íntima e profunda, e por isso diversos monges budistas como o mestre Hsing Yun falam do poder
curativo desse animal. Convidamos você a descobrir-lo conosco.
Uma lenda budista sobre os gatos originária da
Tailândia
Em primeiro lugar temos que saber algo muito importante. O budismo não está organizado em um
hierarquia vertical, como já sabemos. A autoridade religiosa descansa sobre os textos sagrados, mas,
por sua vez, existe uma grande flexibilidade em seus próprios enfoques. A lenda que vamos mostrar
tem suas raízes em uma escola específica: a do budismo theravada, ou o budismo da linhagem dos
antigos.
Foi na Tailândia e dentro desse contexto que foi escrito “O livro dos poemas do gato”, ou o Tamra
Maew, conservado hoje em dia na biblioteca Nacional de Bangkok como um autêntico tesouro que
deve ser preservado. Em seus antigos papiros se pode ler uma encantadora história que conta que
quando uma pessoa havia alcançado os níveis mais altos de espiritualidade e falecia, sua alma se
unia placidamente ao corpo de um gato.
hierarquia vertical, como já sabemos. A autoridade religiosa descansa sobre os textos sagrados, mas,
por sua vez, existe uma grande flexibilidade em seus próprios enfoques. A lenda que vamos mostrar
tem suas raízes em uma escola específica: a do budismo theravada, ou o budismo da linhagem dos
antigos.
Foi na Tailândia e dentro desse contexto que foi escrito “O livro dos poemas do gato”, ou o Tamra
Maew, conservado hoje em dia na biblioteca Nacional de Bangkok como um autêntico tesouro que
deve ser preservado. Em seus antigos papiros se pode ler uma encantadora história que conta que
quando uma pessoa havia alcançado os níveis mais altos de espiritualidade e falecia, sua alma se
unia placidamente ao corpo de um gato.
A vida poderia ser então muito curta, ou o quanto a longevidade felina permitisse, mas quando chegava o fim essa alma sabia que subiria para um plano iluminado. O povo tailandês daquela época, conhecendo essa crença, mantinha
também outra curiosa prática…
também outra curiosa prática…
Quando um familiar falecia, enterrava-se a pessoa em uma cripta junto com um gato vivo. A cripta
tinha sempre um espaço por onde o animal poderia sair, e quando o fizesse tinham por certo que a
alma do ser amado já estava no interior daquele nobre gato… Deste modo, alcançava a liberdade e
esse lugar de calma e espiritualidade capaz de preparar a alma para o caminho posterior, o caminho
de ascensão.
tinha sempre um espaço por onde o animal poderia sair, e quando o fizesse tinham por certo que a
alma do ser amado já estava no interior daquele nobre gato… Deste modo, alcançava a liberdade e
esse lugar de calma e espiritualidade capaz de preparar a alma para o caminho posterior, o caminho
de ascensão.
Os gatos e a espiritualidade
Dizem que os gatos são como pequenos monges capazes de trazer a harmonia a qualquer lugar. Para a
ordem budista de Fo Guang Shan, por exemplo, são como pessoas que já alcançaram a iluminação.
-Os gatos são seres livres que bebem quando têm sede, que comem quando têm fome, que dormem ordem budista de Fo Guang Shan, por exemplo, são como pessoas que já alcançaram a iluminação.
quando sentem sono e que fazem o que deve ser feito a cada momento sem necessidade de agradar
ninguém.
-Não se deixam levar pelo ego, e algo especial desses animais segundo esse ramo do budismo é que os
gatos aprenderam a sentir o que vem do homem desde eras muito antigas na história do tempo.
No entanto, as pessoas ainda não aprenderam a sentir o gato no presente.
-São leais, fiéis e afetuosos, e suas demonstrações de carinho são íntimas e sutis e, ainda assim,
tremendamente profundas. Só aqueles que sabem olhar para o seu interior com respeito e dedicação
entenderão o seu amor inquebrável, mas as pessoas que são desequilibradas ou que frequentemente
elevam sua voz para gritar jamais serão do agrado dos gatos.
-Para concluir, sabemos que não é preciso recorrer aos textos budistas para entender
especiais, que seus olhares nos transportam para universos introspectivos, que com suas estranhas
posturas nos convidam a praticar a ioga, que são um exemplo de elegância e equilíbrio…
Queremos o bem desses animais e até os veneramos e, ainda que eles mesmos se acreditem autênticos
deuses lembrando quem sabe de seus dias no Antigo Egito, permitimos que eles sejam orgulhosos.
Todos temos nossas próprias histórias com esses animais, momento inesquecíveis que nos permitiram
aproveitar pequenos instantes cheios de magia e autenticidade. Esses que seguramente serviram de
inspiração para criar essa charmosa lenda budista que ficou impressa em tinta, papel e misticismo.
A mesma que hoje nós queríamos contar e compartilhamos em nosso espaço com você.
aproveitar pequenos instantes cheios de magia e autenticidade. Esses que seguramente serviram de
inspiração para criar essa charmosa lenda budista que ficou impressa em tinta, papel e misticismo.
A mesma que hoje nós queríamos contar e compartilhamos em nosso espaço com você.
“O tempo passado com gatos nunca é um tempo perdido.”
-Sigmund Freud-
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